terça-feira, 12 de maio de 2015

Tempestades

Gritos, estrondos
Dolências ocultas
Clemência!

Abalos dormentes
Sentes!
Gravados no corpo
Na mente.

Retrato desordenado,
 ato.
Envolta  em laços
Fato!
Olhar  sentido
Triste
Sentimentos  sofridos
contidos,

Sonhos abalados
Sufocados.
O abalo estremecido

Pranteado.

Revelas contato
Pérfido,
Desatino no ato
Estúpido,
Invisível  para o mundo

 Inconsciente,
Abalando a mente
Deturpando...
Cravados  no coração
Fundo!

Deténs na alma
Candente
Carvão em brasa
Incandescente!
Demonstração exaltada
Explosiva,
Dentro do peito
Incontida.
Arraigados no orgulho
Desabado
Ferido e incontrolado
Fremente...
Desaguado em lagrimas,
Dolente...

Coração pulsante
Magoado
Sôfrega na dor
Vibrante,
Desejos tormentosos
Calados. 
Do cálice o fel
Sorvido.

Imitas o vento
Voas. 
Na mente o desespero
Ecoa
Atormentando os sentidos
À toa.
A alma vencida
Isola
A fadiga do corpo
Imola
Emoções  ruins       
Controlas.

Sentidos confusos, evocas,
Buscando consolo
Decides,
Acalmar os sentimentos
Descontrolados
Esquivando contato
Trágico!

           
De volta ao eu,
Mais sábia
Tornas.
Da revolução
Exangue...
Prostrada  na dor
Abatida,
Exaurida, esgotada
Retornas.

Forte sentimento
insurge
Um sopro de amor
Ressurge.
Envolvida nos sentidos
relevantes.
Do amor maior
Vinculado
Voltas!


Na compreensão
Dos sentidos abalados
Num  suspiro
Profundo...

Revolves  a mente.
E, sobre os passos
retornas
Agora presente,
Segura em teu andar
Para caminhar
Com louvor!

Aprendeste com a dor
Uma lição de vida:
Seguir em frente.

Tal como a  Fênix
regressas
 E mais uma vez
Comprovas
Que somente o amor
Muda e renova,
Concorrendo para a harmonia total
 De todas as criaturas.

Disciplines o coração,
Na virtude
 dos sentimentos reais.
No
 lento processo
Conflitual,
De fazer brilhar a luz
Em si mesma
Na  evolução espiritual
compartilhando o Amor Universal!