terça-feira, 22 de abril de 2014

Sobre felicidade

" A felicidade caracteriza-se pela presença de sentimentos de gratidão, sossego interno, satisfação, bem -estar, segurança, esperança e afeto para consigo e para com os demais. Quando isto acontece, podemos dizer que o manto da felicidade está tecido com as fibras da espiritualidade"

A idade de ser feliz


REFLEXÃO
Existe somente uma idade para a gente ser feliz, somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-las a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.
Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo, nem culpa de sentir prazer.
Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida, a nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores e entregar-se a todos os amores sem preconceito nem pudor.
Tempo de entusiasmo e coragem em que todo o desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO e quantas vezes for preciso.
Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE e tem a duração do instante que passa. 


sábado, 19 de abril de 2014

Uma aula surpreendente!


Primeiro dia de aula, o professor de “Introdução ao Direito” entrou na sala e a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila:
- Qual o seu nome?
- Chamo-me Nelson, Senhor.
- Saia de minha aula e não volte nunca mais!- gritou o desagradável professor.
Nelson ficou desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente recolheu suas coisas e saiu da sala.
Todos estavam assustados e indignados, porém ninguém falou nada.
- Agora sim! – vamos começar. Para que servem as leis? - Perguntou o professor. Os alunos assustados ainda, ficaram  quietos, porém pouco a pouco e timidamente começaram a responder à sua pergunta:
- Para que haja ordem em nossa sociedade.
- Não! – respondeu o professor.
- Para cumpri-las.
- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.
- Não! Será que ninguém sabe responder a esta pergunta básica!
- Para que haja justiça – falou timidamente uma garota.
- Até que enfim! – exclamou o brabo  professor.  É isso, para que haja justiça. E agora, para que serve a justiça?
Todos começaram a ficar incomodados pela atitude tão grosseira daquele professor desconhecido, ainda mais que era sua primeira aula. Porém, seguíamos respondendo:
- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, que mais?- perguntou o professor.
Para diferenciar o certo do errado, para premiar a quem faz o bem...
- Não! – responderam todos a uma só voz.
- Poderiam dizer que cometi uma injustiça?
- Sim!
- E por que ninguém fez nada a respeito? Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para pratica - la  e exigir que à pratiquem?  Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos.  A omissão é tão grave quanto a injustiça.  Não voltem a ficar calados, nunca mais!
O conceito a ser aprendido: “Quando não defendemos nossos direitos, perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia”. Certo?

Por favor, alguém vá buscar o Nelson, ele está do lado de fora, ao lado da porta.  Afinal, ele é o professor, eu sou aluno de outro período e só vim ajudar nesta primeira aula. Abraços e bom dia!