Quando se perde a razão

Coração acelerado feito um tambor descompassado, respiração ofegante em ritmo acelerado, mente desconectada onde mil palavras à dizer transbordam em virtude do momento, abalado por terremoto onde tudo se esvai e tudo cai por terra até mesmo a razão de ser, onde se perde algo que já estava pequeno demais para ainda existir em virtude de abalos já passados. Até que ponto a fé me protege? Sou torrentes de emoções, muitas vezes sem controle pois que já não cabe em mim as palavras vãs e que num ritmo acelerado
vai levando tudo pela frente de roldão perturbando meus sentidos e de outrem!
Mas, ainda sou humana e num grau de paciência quase sobre - humano volto-me ao meu eu em desatino e num frenético respiro ofegante me encontro menos acelerada e já mais centrada em meus desassossegos.
"Vivemos todos neste mundo a bordo de um navio saído de um porto que desconhecemos para um porto que ignoramos. Devemos ter uns para os outros uma amabilidade de viagem" Fernando Pessoa


Catarina kist