Hoje em dia muitos dos relacionamentos entre pais e filhos
são colocados em xeque mate tal como nos jogos de xadrez.
Mesmo quando não queremos jogar e sim tentar um diálogo para
se resolver desavenças familiares, quando a solução não acontece, as peças são
descartadas uma a uma no vai e vem do jogo.
Após muito sofrer o desgaste do tempo jogado, o perdedor
recebe o xeque mate inevitável, terminando o jogo. Com isto, nada se fala e tudo
se cala.
Será que existe mesmo algum ganhador neste jogo onde
sentimentos são descartáveis e esquecidos no tempo?
Não creio!
Quando a relação é cortada, o ressentimento muitas vezes faz
com que se usem as crianças como um meio
de vingança para magoar quem ficou para trás.
Quando as peças são meras peças de xadrez, quando o jogo
termina as peças estarão prontas para novo jogo. Mas, e quando as peças são a
família pais filhos e netos?
Ninguém ganha e sim
perdem e também se perdem!
Perde-se os valores humanos, perde-se o respeito moral, o
bom senso de decisão, perdem-se tempo vivido pois parece que não se viveu este tempo, tempo que
é descartado como uma peça qualquer !
E muito mais que
isto, perde-se o aconchego do amor, perde-se o dar e receber, a plenitude dos
sentimentos, conhecimentos e apoios;
familiares onde a felicidade está presente num abraço amigo, numa conversa informal.
Distancia-se de amigos, gerando saudades!
Muito mais que isto perde - se a cumplicidade dos afetos, aquele “Quê” de
coração para coração que só vincula quando existe a proximidade das almas.
Neste jogo, os menores ou sejam os netos sim, perdem muito mais
porque não conhecendo a realidade do jogo ou conhecendo de forma destorcida, são levados a ficarem distantes do amor de seres que
dariam tudo para fazê-los felizes.
As barreira que os pais levantaram, os distanciam egoisticamente a tal ponto de
impedir que tal amor nunca se manifeste, perdendo-se no tempo... Perdido lá atrás...Sem retorno!
Isto é chamado de Amor?
Não, isto se chama
desamor, ressentimento, despeito, descaso, frutos do orgulho, portanto, sendo uma
atitude nada louvável demonstrando falta
de amadurecimento espiritual.
Os pais não têm o direito de impedir o contato dos avôs com
os netos e vice versa (a menos que este contato seja pernicioso)...Ou que a distância impeça.
Os pais movidos por amor à este filho têm que saber
respeitar os diretos do mesmo de ter o convívio
de tios, primos, avôs, etc...
E respeitar seus pais, que também tem o direito de ver os
netos e participar de seu convívio, quando assim o desejam.
Deve haver bom senso dos genitores de proporcionar aos filhos a possibilidade deste convívio.
Deve haver bom senso dos genitores de proporcionar aos filhos a possibilidade deste convívio.
Eles têm o direito de conhecer estas pessoas que fazem parte
da família quer os pais queiram ou não, mesmo que por alguma desavença os
tenham afastados.
Nada justifica a ausência de um filho ou neto.
Ser mãe ou avó descartada é motivo suficiente para que a vida perca o brilho!
Hoje, em muitos lares o amor familiar é descartado e este descaso é repassado para os pequenos que acabam aprendendo a não valorizar a família.
Este jogo tem dois lados, os que hoje ganham amanhã poderão perder...
Ser mãe ou avó descartada é motivo suficiente para que a vida perca o brilho!
Hoje, em muitos lares o amor familiar é descartado e este descaso é repassado para os pequenos que acabam aprendendo a não valorizar a família.
Este jogo tem dois lados, os que hoje ganham amanhã poderão perder...
A vida um dia cobrará
isto!
Catarina Kist
Catarina Kist
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