segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Acasos

Ao acaso, meus pensamentos involuntários
sentem que longe alguém me sente,
sentido na alma transparente
como se fosse num irreal cenário.

Será mesmo ao acaso?
Pois persiste no tempo e no vento.
Será que o acaso tem nome,
para desfrutar de meu senso?

E incerta vou levando comigo,
esta sensação de encanto no espaço,
considerado meu rumo e abrigo
este instante aleatório ao acaso.

Na verdade, todo acaso é cego,
também não pode produzir efeito
que uma sábia  inteligencia produz,
e ninguém faz um acaso deste jeito.

Se pensarmos em fazer acasos,
construindo idéias mirabolantes e pensados,
este acaso, sendo inteligente e ponderado
já não poderá ser chamado " acaso"!

                      Catarina Kist


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