sexta-feira, 2 de maio de 2014

Família

Desde há muito e muitos tempos, as pessoas vivem em uma sociedade onde a família é o motivador maior de conquistas materiais bem como de consumismo consciente e também no consumismo  exagerado .


A família que se desenvolve numa união onde prevalece amor, valores morais e éticos, com a figura do pai e da mãe sempre presentes,  proporciona estabilidade  psicológica aos seus descendentes, tornando-os confiante no futuro, capazes de enfrentar desafios maiores. Todavia, atualmente inúmeras famílias constam da mãe e filhos sem a presença do pai, sendo portanto muito mais difícil manter a ordem familiar. A  participação de outros familiares se faz necessário na educação destas crianças.Nestes casos, geralmente o consumo é consciente e cuidadoso se fazendo quando necessário sem exagero. A educação se faz muitas vezes precariamente pois a mulher se desdobra entre o trabalho, lar e os filhos. O mais importante é não faltar afeto. Porem nem sempre consegue...
Os tempos mudaram e a liberação da mulher na sociedade, onde o trabalho se faz necessário ao lado de seu parceiro para prover a família e ter mais recursos financeiros direcionados ao progresso do bem futuro, fizeram a  atenção se voltar para o trabalho e o meio social, prejudicando assim na  relação familiar, na presença primordial e necessária junto aos filhos,  na educação básica que influenciará um dia no seu destino. Existe amor mas não demonstrado plenamente e também existe culpa pela distancia inevitável. Para compensar a ausência muitas vezes o consumo de coisas é exagerado.  Dão tudo o que os filhos precisam e também o que eles não precisam, mas falta o principal que é o amor, a cumplicidade do convívio.
Hoje em dia, muitas crianças têm pouco contato com os pais, sendo eles criados muitas vezes em escolinhas desde a mais tenra idade; por babás as quais muitas vezes sem qualificações para educar; por parentes dando uma olhadinha de vez em quando; por avôs já  sem energia para controlá-los; deixados sós quando é mais de um, um cuidando do outro; também pela vizinha que se dispôs para isto mesmo sem ser uma educadora, em troca de algum beneficio pois também está necessitada, ou em creches comunitárias onde recebem cuidados de outras pessoas, geralmente voluntárias. Desta forma é que estão vivendo as crianças atualmente: Temos crianças bem  amadas e educadas e assistidas com carinhos;  algumas bem favorecidas na educação porém distantes do pai e mãe, outras não sendo educadas devidamente tendo tudo e nada tendo, distantes da relação afetiva dos pais; outras tantas sendo deseducadas num meio onde não recebem afetividade nenhuma muito menos educação, distantes do afeto tão necessário para torná-los confiantes e ajustados perante a agressividade da vida; muitas crianças acabam nas ruas devido a falta de cuidados e com  descasos;  outras também  acabam seviciadas e por isso se desviando para um rumo incerto e muitas vezes sem volta,  sem a proteção que viria da família.
Apesar dos meios de comunicação alertarem  para isto, sempre há pessoas despreparadas tendo filhos só por ter como se fosse troféu, ou por descuido mesmo, sem planejamento, de forma irreverente e irresponsável!
Filhos não são brinquedos para se botar no mundo e depois se esquecer disto! Os cuidados com filhos começam quando eles nascem e continuam pela vida em diante por toda a vida!
A qualidade da educação familiar é que vai valer para o bom futuro desta criatura que deve ser concebida por amor e que colocamos no mundo.

Façamos bem nossos deveres de pais, amando e cuidando, ensinando e preparando para o futuro, reservando momentos de laser, momentos estes de valor inestimável para ambos, pais e filhos, pois é no calor do afeto verdadeiro e da confiança,  que se educa  e que se alicerça a família!

Catarina Kist

Nenhum comentário:

Postar um comentário