Desde há muito e muitos tempos,
as pessoas vivem em uma sociedade onde a família é o motivador maior de conquistas
materiais bem como de consumismo consciente e também no consumismo exagerado .
A família que se desenvolve numa
união onde prevalece amor, valores morais e éticos, com a figura do pai e da
mãe sempre presentes, proporciona
estabilidade psicológica aos seus
descendentes, tornando-os confiante no futuro, capazes de enfrentar desafios
maiores. Todavia, atualmente inúmeras famílias constam da mãe e filhos sem a presença do pai, sendo portanto muito mais difícil manter a ordem familiar. A participação de outros familiares se faz necessário na educação destas crianças.Nestes casos, geralmente o consumo é consciente e cuidadoso se fazendo quando necessário sem exagero. A educação se faz muitas vezes precariamente pois a mulher se desdobra entre o trabalho, lar e os filhos. O mais importante é não faltar afeto. Porem nem sempre consegue...
Os tempos mudaram e a liberação
da mulher na sociedade, onde o trabalho se faz necessário ao lado de seu
parceiro para prover a família e ter mais recursos financeiros direcionados ao
progresso do bem futuro, fizeram a atenção
se voltar para o trabalho e o meio social, prejudicando assim na relação familiar, na presença primordial e
necessária junto aos filhos, na educação
básica que influenciará um dia no seu destino. Existe amor mas não demonstrado plenamente e também existe culpa pela distancia inevitável. Para compensar a ausência muitas
vezes o consumo de coisas é exagerado.
Dão tudo o que os filhos precisam e também o que eles não precisam, mas
falta o principal que é o amor, a cumplicidade do convívio.
Hoje em dia, muitas crianças têm
pouco contato com os pais, sendo eles criados muitas vezes em escolinhas desde
a mais tenra idade; por babás as quais muitas vezes sem qualificações para
educar; por parentes dando uma olhadinha de vez em quando; por avôs já sem energia para controlá-los; deixados
sós quando é mais de um, um cuidando do outro; também pela vizinha que se dispôs para isto mesmo
sem ser uma educadora, em troca de algum beneficio pois também está
necessitada, ou em creches comunitárias onde recebem cuidados de outras pessoas, geralmente voluntárias. Desta forma é que estão vivendo as crianças atualmente: Temos crianças
bem amadas e educadas e assistidas com
carinhos; algumas bem favorecidas na educação porém distantes do pai e mãe, outras
não sendo educadas devidamente tendo tudo e nada tendo, distantes da relação
afetiva dos pais; outras tantas sendo deseducadas num meio onde não recebem
afetividade nenhuma muito menos educação, distantes do afeto tão necessário
para torná-los confiantes e ajustados perante a agressividade da vida; muitas
crianças acabam nas ruas devido a falta de cuidados e com descasos; outras também acabam seviciadas e por isso se desviando para
um rumo incerto e muitas vezes sem volta, sem a proteção que viria da família.
Apesar dos meios de comunicação
alertarem para isto, sempre há pessoas despreparadas
tendo filhos só por ter como se fosse troféu, ou por descuido mesmo, sem planejamento,
de forma irreverente e irresponsável!
Filhos não são brinquedos para
se botar no mundo e depois se esquecer disto! Os cuidados com filhos começam
quando eles nascem e continuam pela vida em diante por toda a vida!
A qualidade da educação familiar
é que vai valer para o bom futuro desta criatura que deve ser concebida por
amor e que colocamos no mundo.
Façamos bem nossos deveres de pais,
amando e cuidando, ensinando e preparando para o futuro, reservando momentos de
laser, momentos estes de valor inestimável para ambos, pais e filhos, pois é no
calor do afeto verdadeiro e da confiança,
que se educa e que se alicerça a
família!
Catarina Kist
Catarina Kist
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