quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A rã cozida



História da rã que não sabia que estava sendo cozida


Imagine uma panela cheia de água fria, na qual nada tranquilamente uma rã. Um pequeno fogo é aceso embaixo  da panela, e a água esquenta lentamente, a rã não se apercebe de nada. Pouco a pouco, a água se esquenta lentamente, 
a rã, achando isso 
bastante agradável.
 Continua a nadar, a 
temperatura da água continua subindo... Agora a água está quente mais do que a rã pode apreciar; ela se sente um pouco cansada, mas não obstante isso não se amedronta. Agora a água está realmente quente, e a rã começa a achar desagradável, mas está muito debilitada; então suporta e não faz nada. A temperatura continua a subir até que a rã acaba simplesmente cozida e morta. Se a mesma rã tivesse sido lançada diretamente na água a 50 graus, com um golpe de pernas ela teria pulado imediatamente para fora da panela.

 Isso mostra que, quando uma mudança acontece de um modo suficientemente lento, escapa à consciência e não desperta, na maior parte dos casos reação alguma, ou alguma revolta. Se não olharmos para o que tem acontecido em nossa sociedade desde há algumas décadas, podemos ver que nós estamos sofrendo uma lenta mudança no modo de viver, para a qual nós estamos nos acostumando. Uma quantidade de coisas que nos teriam feito horrorizar a 20, 30 ou  40 anos atrás, foram pouco a pouco  banalizados e hoje apenas incomodam ou deixam completamente indiferente a maior parte das pessoas.

Em nome do progresso, da ciência e do lucro, são efetuados ataques contínuos às liberdades individuais, à dignidade, à integridade da natureza, à beleza e à alegria de viver, efetuados lentamente, mas inexoravelmente, com  a constante cumplicidade das vitimas, desavisadas e, agora incapazes de se defenderem.  As previsões para o nosso futuro, em vez de despertar reações e medidas preventivas, não fazem outra coisa a não ser a de preparar psicologicamente as pessoas a aceitarem algumas condições de vida decadentes, aliás, dramáticas. O martelar contínuo de informações pela mídia, satura os cérebros, que não podem mais distinguir as coisas...



Quando eu falei pela primeira vez destas coisas, era para amanhã!

Agora é para hoje!

Consciência ou cozido,
Precisa escolher!
Então, se você não está, como a rã, já meio cozida dê um saudável golpe de pernas, antes que seja tarde demais.
Nós já estamos meios cozidos? Ou não?
Ler meditar e encaminhar:
 É cruelmente verdade!
.
Linguagem simbólica é um meio privilegiado para induzir à reflexão e transmitir ideias.


Olivier Clerc, nesta sua leve história, através da metáfora, põe em evidencia as funestas consequências da mudança que infeta nossa saúde, nossas relações, a evolução social e o ambiente. Um resumo de vida e sabedoria que cada um poderá plantar no próprio jardim, para desfrutar de seus frutos.



terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Sonhos e Realidades




Nesta vida tudo são sonhos e sonhar é preciso, mas realizar é necessário!

Sonha-se quando criança de possuir aquela linda boneca, ou carrinho, conquistar muitos amigos, sonha-se ser aeromoça ou piloto de avião; sonha-se ser professora ou médico ou bombeiro ou ainda ser miss ou modelo ou simplesmente ser mãe, pai, ter tantos filhos... E segue-se sonhando pela vida afora, nos envolvendo em sonhos, enquanto nos preparamos para a fase de realizar os sonhos. Estes períodos de nossas vidas são únicos e individuais, pois cada um tem o seu sonho e junto de cada criança existe a família que também sonhará e se esforçará para que os sonhos dos filhos se realizem, é assim quase sempre dependendo do grau de instrução, poder aquisitivo, dos cuidados e do amor que cada família nutre por esta criança. O grande desejo é que este filho realize os sonhos sonhados e sejam adultos responsáveis e profissionalmente realizados para que tenham um bom futuro.

Fico imaginando tudo isto e penso no quanto é doloroso e triste a morte destes jovens sonhadores que estavam prestes a realizar o grande sonho de suas vidas e de repente se depararam com a morte, provocadas pela terrível tragédia ocorrida em Santa Maria na Boate Kiss, tudo em ritmo de festa e alegrias, para depois vir o terror da tragédia e morte.

Centenas de jovens comemoravam o sonho quase realizado, e de repente o incêndio! No ambiente inadequado para tantas pessoas com somente uma única saída, não deu vazão para que tantas pessoas pudessem sair no auge do desespero, enquanto a fumaça os sufocavam. Muitos encontraram a porta do banheiro pensando que era da saída e lá morreram; outros, no verdadeiro caos que ali reinava e tentando se salvar, caíram e foram mortos pisoteados em meio ao desespero de muitos. E note-se, a falta de cuidados com a vida alheia, onde o lucro vale mais que o ser humano: não havia extintores em condições para se debelar um inicio de incêndio. Os sonhos de ambos, pais e filhos, morreram também!

Tragédias desta natureza não são fatalidades, pois os engenheiros e arquitetos constroem o que planejam. Este planejamento deve passar pelos órgãos competentes para ser viabilizado. Um ambiente que abriga tanta gente em festas, pela lógica jamais deve ter uma única saída, devendo ser uma construção segura e aprovada pelas normas de segurança! Afinal de contas, paga-se para se divertir e não para morrer!
 Muitas vidas se perderam, e quem vai pagar por elas?
Agora começará um pesadelo para os pais e filhos sobreviventes, que tiveram seus sonhos estupidamente arrancados pela incompetência de alguns.
Sinto tanto que tal tragédia tenha acontecido! Meu coração está de luto! Rogo a Deus pela alma destes jovens que não conseguiram realizar os sonhos sonhados e tão tragicamente morreram, e pelos pais que tão tristemente chorarão por muito tempo e talvez por toda uma vida sofrendo a falta deles!

sábado, 19 de janeiro de 2013

E deslizas...




Altiva, apareces
Leve como plumas, deslizas...
Envolvendo quem te aprecia.
Surpreendes girando, inventas...
Singelos movimentos, preciosos e precisos.
Atrais aplausos, animas...
Nunca é tarde, para ir mais além...
Domines a arte que desponta,
Resultado da  dedicação ,
Amor, aceitação e superação também.

Dominar-se a si própria já é uma vitória
E nunca é tarde para se tentar o desconhecido.
 A arte de vencer se aprende nas derrotas!
Talvez se eu estivesse aí, apreciando
Mil coisas  teria para dizer.
Mas a imaginação reconhece,
Nas fotos que postastes
O talento que admiro ver!

Catarina

sábado, 12 de janeiro de 2013

E o anjo cai




E o anjo cai...

Entre atinos e desatinos o anjo cai...
Busca pelo melhor caminho se desviando de espinhos, entre rumos tortuosos o anjo caminha, procura ser humano já que escolheu isto.
E tropeça, e se levanta... Segue seu rumo tentando alçar voo novamente, pois que como anjo ele voa, mas como humano ele caminha! Chegou na terra, decidido a conquistar o espaço à ele destinado e concebido.
Segue o caminho desventurado e aceito. Em cada curva se depara nas barreiras que sempre existem para a evolução dos mortais e que em momentos quase se tornam intransponíveis para um anjo na terra. Deve usar as asas neste momento? Mas esqueceu-se de que era anjo já que agora ele vive como humano... Ele tenta, fica entre o chão e o espaço... E se debate... Não consegue mais voar! Então resolve ser só humano.
Viver como humano entre humanos é tão difícil para o anjo! Seu coração ama! Quer envolver o mundo com sua luz e, não consegue... O breu intenso que oculta sua luz, provoca em seu ser dores que o remédio não alivia, tristezas que o tempo não acalma, tornando sua angústia maior que tudo! Esta angústia devasta seu mundo interior... Carrega consigo tudo de bom que ele queria deixar como legado, já não sabe mais o que fazer! Então em desespero o anjo se lança em um derradeiro voo , que seria a sua libertação deste mundo, que lindo é mas que não o aceita como pessoa de coração brando, sedento de amor e harmonia. Então... o anjo cai... Suas asas feridas, podadas, já não aguentam mais alçar voos tão altos e planam entre o real e irreal, mas ainda luta!


E o anjo cai!...Para resgatar um pouco da dignidade perdida.
E o anjo cai!...Para mostrar que devemos amar nosso Próximo.
E o anjo cai!...Para aprender a se amar mais como humano!
E o anjo cai!... Para mostrar que o amor é belo quando bem vivido!
E o anjo cai!... Para abrir caminhos esquecidos!
E o anjo cai!... Para aprender a se erguer depois da queda!
E o anjo cai!...Para iluminar o caminho dos seus amados!E o anjo cai... Para tentar construir um novo destino e evoluir!
Todos nós, na terra somos anjos, bons ou maus dependendo do grau de evolução espiritual, pois que o senso moral existe, como princípio ativo em todos os homens. Somos unos com a perfeição Divina que habita em nós.
Em cada queda, uma mudança se opera em nós sempre!
Em cada queda, somos lapidados como diamantes raros e únicos e um dia chegaremos à perfeição.
E o anjo cai para se lançar a altitudes nunca antes alcançadas, rumo ao infinito!


E voar... voar...voar...

Catarina Kist