quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Botando para quebrar!

Os revezes acontecem. Neste período minha irmã se restabelecia de um Câncer que a atacara. Foi um tempo  muito difícil de muita inseguranças. Uma querida amiga se viu meio privada de minha companhia, pois eu já não conseguia sair para visitá -la seguidamente como antes fazia. A qualidade de vida era péssima e me trouxe problemas de quedas de cabelos. Eu continuava tentando me manter bem apesar de tudo. Minhas saídas eram rápidas e por perto. Minha confiança foi ficando pequena  na medida em que o trabalho demorava para evoluir. Dois meses quase três se passaram quando metade da obra foi acabada.Foi com grande prazer que eu transferi os móveis para os dois quartos já prontos, liberando a sala para ser trabalhada.Começava enfim nova etapa para ser concluída. Agora estava com os quarto bonitos porém entulhados dos móveis para lá transferidos. Continuei dormindo no chão só que de maneira melhorada.

Botando para quebrar!

A chuva, o frescor de terra molhada sempre me atraíram. Já serviram de encantamento em muitas ocasiões quando eu por diversas vezes a evocava em meus poemas. No período em que a confusão da obra reinava em casa, aconteceu de chover durante longos dias. Na ocasião confesso que minha atração por ela desabou pelos muitos problemas que advieram, prejudicando o trabalho dos obreiros. Foi preciso usar ventiladores e aquecedor para a secagem da massa aplicada, tornando o trabalho difícil de ser elaborado e produzindo um consumo maior de energia e tempo, gerando com isso um descontentamento. Foi um tempo em que a paciência  e o conformismo se fez presente pois nada se podia fazer a não ser esperar que tudo secasse. 
  

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Botando para quebrar!

Consegui neste tempo, ( ôo tempo difícil !), conciliar minhas idas para a academia com muito custo. Muitas vezes me arrumei tentando ir e não dava porque chegava material, e muitas vezes dava e eu não podia sair porque esperava o pessoal que aqui trabalhavam. Nem programar alguma coisa eu podia mais. Deixei muito almoços com meu pessoal para trás.  A obra continuava bem e eu me conformava com isso.A sujeira era uma constante do dia a dia e nem adiantava me preocupar pois ainda piorava quando a poeira levantava. Aprendi com Augusto Curi o autor do livro que eu lia, maneiras de desligar meu automático e ainda conseguia viajar sem sair do lugar absorvendo com atenção tudo o que me interessava. Mas de uma coisa eu não abri mão que era de jogar canastra com minhas irmãs nas quartas feira. Podia cair o mundo, mas nos estávamos lá jogando.A satisfação e o prazer de estar com elas fazia valer a pena!

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Botando pra quebrar!

Foi tirado todo o assoalho, muito embora o podre ficasse somente em certos lugares mais úmidos. Depois de um dia de trabalho, pude então ver como era a casa desnuda de conforto. Estava difícil ficar dentro daquele espaço outrora aconchegante e agora vazio de tudo. Me restava a cozinha e o banheiro livre. Comecei a ler e ler é o que mais gosto de fazer. Li muito pois era o meu conforto perante a destruição pois logo que retiraram o piso começou o recorte de paredes.Ficava horas lendo, ora fazendo o que ainda podia fazer.As vezes ficava vendo videos no celular e ouvindo musica para abafar o barulho que era constante. Aprendi a me desligar do que acontecia, dando uma pausa para administrar bem a situação que me envolvia.

domingo, 17 de setembro de 2017

Botando pra quebrar!

Decidida que estava, resolvi  aceitar tudo na  esportiva. Quando retiraram o piso de madeira , senti um forte cheiro de mofo quase insuportável e mais que nunca eu fiquei contente pela decisão tomada de fazer esta reforma, pois mais tarde minha saúde agradeceria por isso. É claro que todos os desconfortos sentiria mas era por uma boa causa. Então me deixei levar pela situação, encarando como uma boa oportunidade de renovação.

Botando pra quebrar

E aí, eu resolvi desmanchar a casa. Estava incomodada com certas coisa estragadas e que só me faziam ficar descontente de tudo. Se tenho que fazer este conserto que seja! Botei abaixo meu quarto e outro quarto que estava desocupado. Esvaziei completamente tudo colocando os móveis na sala para que o trabalho de reforma fosse possível. Minha maior dificuldade foi ter que desligar o computador deixando de lado meu blog. De repente eu estava vivendo num caos sem um minimo de conforto já que não tinha nem como dormir decentemente numa cama. Me vi como uma pessoa sem perspectiva de vida durante este período, jogada num canto sem eira nem beira. Minhas coisas todas ensacadas  e empilhadas na sala se tornaram um grande problema para quando eu precisava sair. Não sabia onde estava nada e isto durou quase quatro meses  os piores meses de minha vida! Como se não bastasse tudo isso neste tempo vim a saber do falecimento de uma amiga de infância.Ela estava internada em estado grave já a algum tempo, estando impossibilitada de receber visitas. Chegou a ter uma melhora e parecia que ia se sair bem daquela situação. Foi com grande tristeza que me despedi daquela amiga. Que Deus a tenha Jussara! Mas a vida tem que continuar.
Tem momentos que precisamos tomar atitudes drásticas para haver mudanças e para mim era aquele o momento.Decisão tomada e realizada, custasse o que custasse eu haveria de me manter sobre controle de minha constância, decidida a me manter sem estresse enquanto necessário fosse. Quase consegui!

 Catarina