quarta-feira, 16 de março de 2016

Antes só!

Sempre em algum lugar, existem pessoas em conflitos.Os dias de hoje são turbulentos e muitas vezes falsos e vazios e mesmo assim preenchidos, devido a correria do dia a dia em busca incessante de melhores condições de vida. O amor entre as pessoas acabam se desgastando pela falta de tempo para se envolver, de se tocar e de se amar, acondicionados que estão na correria em busca de mais e mais dinheiro que possa dar conforto e  status. A frivolidade presente seja em consumos desnecessários ou mesmo na banalização das relações egoísticas onde não existem concessões para manter um  bom  relacionamento, torna o amor objeto de prazer e barganha e não de intimidade amorosa de sentimentos elevados.Sonhos não são levados em conta muitas vezes, sendo roubados nas emoções pela trivialidade do contato onde o desejo de posse material é maior que o desejo natural em si, com atos  de desejos simplesmente carnais tais como animais para uma satisfação momentânea, desprovidos de envolvimento espiritual.  Neste conflito amoroso certamente encontramos pessoas sensíveis e capazes de completa entrega mas que são mal amadas pelo parceiro egoísta e interesseiro seja ele ou ela. Uma relação desgastada se torna amor de um só ou de amor nenhum mas que apesar de já não existir torna a convivência suportável aparentemente porque já não se sabe ser só ou por se ter filhos, aceita-se ser dois quase estranhos  numa mesma casa, dito lar, por falta de recursos para mudar a situação ou mesmo pela dependência do outro. É importante neste momento fazer uma análise de si mesmo, buscar respostas em leituras ou partilhar para dividir a dor, pois se não se aprende pelo amor se aprende pela dor.
  Infinita dor se aloja naquele que ainda tem sentimentos de amor, sendo que conviver na solidão à dois é pior muito pior que estando separados.
 E assim, anjos solitários se perdem de si mesmo na profundidade de seus sentimentos e se perdem na busca de sua metade perdida  como razão para viver, para de novo alçar novos vôos e vislumbrar novos horizontes.

 Catarina kist

sexta-feira, 4 de março de 2016

Decepções

Estou decepcionada com as relações afetivas familiares. Eu não aceito intervenções negativas, conversas destrutivas que não levam à construção de valores algum. Os diálogos devem ser bem orientados e bem pensados sem que aja indução de mentiras e subterfúgios, que deixam rastros de tristezas pelos caminhos. A naturalidade deve evoluir em termos compreensíveis e respeitosos para que o amor não se desgaste. Que a verdade sempre prevaleça de forma sábia para que não aja falta de entendimento entre as partes relacionadas. O mal entendido deve ser esclarecido; a arrogância deve ser deixada de lado para que o amor se aninhe e se fortaleça e, acima de tudo, jamais deixe o orgulho imperar. Quando o egoísmo e o  orgulho impera, sobressai a mentira , a vontade de ser o vencedor de uma guerra inexistente, onde se humilha o ente querido,  põe por terra todas as coisas boas já conquistadas.Quando o orgulho se agiganta, tira o brilho da vida e o encanto da alma tornando a distancia quilométrica mesmo se estando lado a lado. O desejo de sumir e ir embora, na verdade fugir, para se sair desse dilema é grande e envolve todo pensamento existente. Ondas de explosões acontecem para dar escapes à tristeza e ira contidos dentro da peito, no coração machucado pela distancia formada, envolvida no silencio gritante dos sentidos desencontrados. Extravasar é o ritmo imperioso quase natural deste confronto gigante que implode e depois explode com o sentimento de desvalia  reinante. A incapacidade de ação se torna presente junto com os pensamentos em desalinhos que voam para todos os lados tão desordenados que estão. E, depois de tudo as dores da alma se instauram.
O desgaste de uma relação torturada acaba minimizando sentimentos elevados deixando a relação vazia de aconchegos e afagos, afastando todos de um possível entendimento e onde o silencio grita em desespero! Desta maneira vale a pena ser o vencedor?
 Rever as próprias razões  no conflito, e numa conversa de maneira sincera e objetiva, retornar sobre os passos dados, ajuda na reconciliação, desfazendo mal entendidos. A boa vontade deve prevalecer para que ninguém fique sufocado, colaborando para a construção de atitudes afins se doando mais, suavizando o caminho de ambos com o prazer de colaborar. Boas atitudes traz de volta o amor esquecido.

 Catarina kist