Sinto que dentro de mim acontece um torvelinho de emoções que eu não sei explicar porque acontecem. São momentos de intensa tortura mental que chega a ser irracional para minha desventura. Desperto para tentar entender todas as emoções do meu ser mas, nem sempre desvendar eu posso e detenho então a emoção para ouvir meu coração. Tento acalmar meus sentidos que tanto envolvidos estão, que só aumentam meu desalinho. É certo que isto acontece quando eu tento amparar meus queridos nas adversidades desta vida. Mas, quem sou eu Meu Senhor, se nem eu mesma consigo, em meio às neblinas do mundo seguir um rumo totalmente seguro e encontrar abrigos?
Não sei... não sei porque me amofino diante de um destino que eu mesma escolhi. Perturba-me a escolha errada, dessas pessoas amadas que seu nascer desenvolver e evoluir, eu acompanho. Assim refletindo, minha mente se acalma desta angústia que vai na alma, e aos poucos se desvanece.
Não sei se é vontade Divina e talvez seja, que leva cada um a fazer o que almeja mesmo que não seja a melhor escolha e desta maneira devo me aquiescer. Tentar lhes ensinar o rumo para mudar o caminho, pode ser arrogância de minha parte e a mim não compete intervir. A vida deles deve ter um propósito definido, onde caminhar sobre pedras e espinhos talvez os levem a abrigos, como um baluarte e, neste propósito de Deus, resta para mim dar amparo e sujeitar-me à estes desígnios. Não sei se estou certa mas, não devo me meter.