quinta-feira, 28 de julho de 2011

O leite nosso de cada dia



Atualmente eu tenho questionado a importância do leite na alimentação humana. Por estar com o peso acima do ideal, e me sentir com o intestino irritável e colesterol alto, fui à uma nutricionista fazer uma avaliação e uma posterior dieta.
Na primeira consulta após uma conversa sobre alimentação ela me deu uma dieta para começar tão logo. Dentre as coisas que eu tinha que cuidar era a de não tomar leite por um mês até a próxima consulta. Assim o fiz, não sem aquele receio de que deixando de tomar leite eu acabaria com deficiência de cálcio e talvez com ossos fracos.
Na outra consulta após diminuir um pouco o peso e me sentir bem melhor, ela me sugeriu fazer uma pesquisa sobre o leite e falou que temos outras fontes de cálcio disponíveis e que o leite era dispensável. Adotei maior consumo de verduras de folhas escuras, brócolis, agrião, nabo, cenouras, leite de soja, ameixas secas, juntamente com uma porção de feijão ou lentilha ou grão de bico, grãos integrais, farinhas integrais, pouca carne e mais peixe; passei a consumir leite de soja, gergelim, aveia, não esquecendo de aproveitar mais os benefícios do sol nosso de cada dia, valioso sol que nos fornece a vitamina D.
Com a dieta em andamento, comecei a fazer a pesquisa sobre o leite. Conforme eu pesquisava menos vontade de tomar leite eu tinha.
É preocupante, por exemplo, o fato de que 90% de todos os tipos de câncer observados na população humana são de etiologia química, estimando se que 50% destes sejam produzidos por substâncias componentes de dieta, ou seja carcinogênicos presentes nos alimentos.
No caso do leite e seus derivados, os consumidores - de forma ainda incipiente no Brasil – preocupam-se sobre tudo, com seus efeitos sobre a saúde humana (inocuidade e funcionalidade), alguns poucos, mais reflexivos, sobre o meio ambiente e possivelmente pouquíssimos, com o bem estar dos animais que os produziram.
Diferentemente das hortaliças e frutas, em que as intoxicações por agrotóxicos são agudas e mais evidentes, as intoxicações a partir de lácteos com resíduos químicos são sutis, cumulativas (toma-se leite por toda a vida freqüentemente) e crônicas, o que mascara a percepção dos danos causados à saúde do consumidor. (WWW.foodnavigator.com).
Altos custos destas análises limitam o custeio destas pesquisas, e não parece de fato existir real interesse da cadeia produtiva em se investigar o problema, vez que ainda não causam danos econômicos; embora resíduos de antibióticos os causem, razão da praticidade da metodologia já disponível. A produção natural e de base Agro ecológica, sustentável, coloca-se como uma opção; necessitando do conhecimento científico que a fundamente e de ações governamentais- entre elas a pesquisa- que a apoiem e a regulamentem de vez.
Acreditamos que alimentos para crianças não devem conter resíduos de antibióticos, antinflamatórios, ivermectinas e outras substancias cujos efeitos colaterais são graves, inclusive cancerígenos.
Visando o monitoramento de agrotóxicos organo fosforados em leite, se verificou resíduos destas substancias. Creio que devemos pesquisar mais e propor aos órgãos responsáveis o real monitoramento dos agrotóxicos também. Com isso repensar a forma de produção desse alimento tão importante para a População.(WWW.geofiscal.eng.br).

PORQUE EVITAR O LEITE

O leite da vaca é produzido quando a vaca dá luz, como qualquer outro mamífero, uma vez ao ano. Porem não é assim que acontece; os produtores, logo que a vaca dá a cria, ou após alguns dias depois, desmamam o bezerro para que o leite desça.
É aí que as coisas começam a complicar; se os produtores deixarem os bezerros mamarem, a vaca controlará e freará a descida do leite; prejudicando a produtividade. Então, o bezerro é retirado da mãe logo, alguns dias depois do nascimento. Você já pensou no trauma que é infligido à vaca, cuja ligação ao filhote não podemos negar?
Se for bezerra, esta irá se juntar às outras vacas leiteiras. Sua primeira gravidez acontecerá quando ela estiver cerca de dois anos.
A vaca será novamente fecundada três meses após cada parto (através de inseminação artificial em cerca de 65 a 75% dos casos); a vaca será mantida em ordenha durante sete meses ao ano e o produtor continuará a ordenhá-la mesmo enquanto ela estiver grávida. Você pode imaginar a que ponto isto pode extenuar seu corpo cujas necessidades vitais não são de forma alguma respeitadas? Alem do que, este produtivismo intensivo reduz seu potencial de vida (que normalmente é de 20 anos) à cerca de cinco anos, idade na qual ela será abatida por ter se tornado estéril ou por render pouco. Você sabia que 70% da carne bovina é proveniente das vacas leiteiras?
Se o bezerro for macho, seu destino dependerá da qualidade de sua carne. Se seu potencial em carnes for pobre, ele terminará virando patê para cachorros e uma parte de seu estômago será usado para fabricar o coalho destinado à fabricação de queijos. Quase a totalidades de queijos que encontramos no mercado contém carne animal (queijo =carne branca).
Nenhum animal a não ser o ser humano, faz uso  de espécie diferente. Para cada espécie a natureza destinou o leite próprio, senão vejamos: o leite da vaca é fortíssimo em caseína porque o bezerro já depois de nascer deverá levantar e caminhar e em pouco será adulto. Uma criança é frágil demais para aceitar em seu estomago este leite, embora muitas vezes o tolere.
As mães depois do período de lactação não produzem mais o leite. Porque então procurar em outra espécie? Não há nada que justifique este procedimento.

Como fica a questão do cálcio e da osteoporose?

Os animais soltos na natureza não sofrem desta doença de falta de cálcio, osteoporose e não bebem leite algum. Há necessidade de mais provas? Estudos recentes constatam que quantidades moderadas de cálcio (750mg por dia) são vitais para manter a saúde dos ossos, e não há necessidade de começar a aumentar a ingestão da substância para reduzir os riscos de fraturas ou osteoporose no futuro, segundo estudo publicado no British Medical Journal.
Crianças que não conseguem leite materno ou de outra mulher, devem usar no inicio de sua vida leite de cereais como o de arroz, aveia, amêndoa, nozes, sementes de girassol etc.(com esse tipo de leite se criam bem, alem de ser um produto fácil de fazer em casa é econômico. Se a vaca tem cálcio em seu leite, ela não precisou mamar em outra vaca para obtê-lo, porem comeu capim e ervas do campo, muito mais ricas em cálcio.

FONTES DE CÁLCIO

Alfafa, salsa, quiabo, nabo, couve, brócolis, agrião, levedo de cerveja, gergelim, feijão e cereais integrais em geral.


O açúcar é ladrão de cálcio.

Para muitos, é difícil acreditar nisso tudo porque nunca estudaram e compararam fatos, mas sempre foram na onda das propagandas... Além do mais, costumes enraizados não se conseguem substituir rapidamente. Cabe a cada um que duvida, fazer a sua própria experiência em deixar totalmente do leite e sentir as grandes vantagens em seu organismo.   (Jaime Bruning).


Para a criança o leite de outros animais às vezes é bem tolerado, mas para o adulto é sempre tóxico, pois se decompõe facilmente com o calor do tubo intestinal e dá origem à fermentação pútrida com produto do venenoso acido láctico.
Através do leite cru se transmite vírus e bactérias bem como as perigosas rickettsias causadoras de muitas espécies de febres tifóides, que deformam até os ossos em artrites terríveis, e outros tipos de febres.
A bactéria do tétano também é nos transmitida em sua maioria pelo esterco de vaca devido à falta de higiene em geral no momento da ordenha das vacas.
Para quem não consegue deixar de consumir leite de vaca, a melhor maneira de usá-lo é em forma de coalhada, queijo fresco e iogurte natural, porque nesses casos, o leite já fermentou e não prejudica tanto. Os pesticidas, fertilizantes, hormônios, antibióticos e outros produtos que acabam aparecendo no leite prejudicam a saúde humana. Outras desvantagens; forma catarros, mucos, flatulência, artrite, artrose, alergias, renites, asma, bronquites, cataratas, dermatites ,arteriosclerose , colite, celulite , cólicas no bebê que mama o leite de vaca na mamadeira porque é forte demais em caseína para ele, dores musculares e articulares.
“O leite foi feito para ser mamado, pois se tiver em contato com o ar forma o perigoso acido láctico dentro do organismo humano.”Dr. Carlos Eduardo Leite (Nutrição e doença).

As pessoas com diferentes tipos de queixas notam uma melhora significativa quando evitam laticínios. Queixas de saúde associadas com intolerância ao leite incluem a síndrome do intestino irritável, alergias, problemas de sinusites e infecções de ouvido.
Quando lembro, do trabalho que tive... quantas noites mal dormidas sem saber como controlar as cólicas que faziam minha filha chorar, as infecções de ouvido, os excessos de mucos, jamais poderia imaginar que a resposta contra isto era o leite. Talvez na época isto nem fosse questionado, ou os médicos também não sabiam disto, sendo comum ouvir estes tipos de queixas entre as mães daquela época. Hoje, o estudo informatizado, nos proporciona mais informações, e a ciência abre caminhos para que conheçamos mais sobre tudo, nos dando oportunidades de assim corrigir certos erros já permanentes em nossas vidas. Hoje, vejo situações que mostram isto claramente, como por exemplo: uma pessoa que sempre tomou leite de vaca, não deveria estar com osteoporose; mas ao contrário disto, tem osteoporose e artrites reumatóides de causar dó; já outra, que pouco tomou leite quando pequena e depois disto nunca mais tomou leite, não tem osteoporose e goza de uma boa saúde. Estas pessoas fazem parte da minha vida! Depois desta pesquisa eu decididamente deixei de usar o leite, pois eu não pretendo pagar para ver minha saúde se terminar por falta de bom senso!
Ah...Já que estamos pesquisando sobre o leite e já sabendo que o leite de vaca não é o ideal para o ser humano, e sim o leite humano que é bom para nós, fica uma perguntinha para quem ler esta pesquisa: com tudo isto sabendo: “você comeria queijo feito com leite humano”?

 Que tal um copo de leite humano?

 Um brinde à saúde!